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Quebra da produção muda rumo de quem vive da terra

Quebra da produção muda rumo de quem vive da terra

No Norte do Paraná, estiagem derruba produtividade da lavoura de soja e sobrecarrega custos do plantio

O agricultor Luiz Roberto Perin, de 40 anos, está disposto a vender parte de suas máquinas agrícolas para quitar a dívida de R$ 40 mil pendente de safras passadas com o Banco do Brasil e a cooperativa de crédito da região. Desanimado com a seca que afetou metade dos 68 alqueires semeados com soja em Maringá, norte do Paraná, este ano, ele diz que o que deve conseguir com a venda da safra não vai cobrir o que gastou para produzir.
"Esperava uma produtividade de 120 sacas de soja por alqueire", diz o agricultor. Mas, depois de 21 dias de sol, sem chuvas, ele acredita que vai conseguir entre 60 a 70 sacas. Esse rendimento não cobre o custo de produção, diz o agricultor. Ao preço de R$ 26 a saca de soja de 60 quilos, Perin desembolsou o equivalente a 85 sacas de soja por alqueire para semear a terra. "Nasci na agricultura, mas acho que depois dessa safra vou mexer com outra coisa, talvez com transportes", diz Perin.
Ele explica que, em outros anos, o preço compensador da soja, que chegou a R$ 50 por saca, cobria as altas dos custos de produção e as perdas provocadas pelo clima, como seca ou excesso de chuvas. "Neste ano vou ficar mais endividado", prevê o produtor.
Na opinião de Perin, a crise pela qual passa hoje a agricultura de grãos é a pior já vista. "A seca estádetonando a agricultura por três anos seguidos e o governo não olha para os produtores", reclama.
A reclamação de Perin ganha força quando se junta à de representantes do setor, como o presidente da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Antonio Chavaglia. Ele diz que o setor responde por US$ 34 bilhões da balança comercial e não obtém nenhum benefício do governo.

Domingo, 29 janeiro de 2006
ECONOMIA & NEGÓCIOS
O Estado de São Paulo

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