Todo rebanho de MT será vacinado
A TRIBUNA Mato Grosso
26/10/2005 - 07h41
Aftosa
Todo rebanho de MT será vacinado a partir do dia 1ºTodo o rebanho bovino e bubalino de Mato Grosso, estimado em 26,4 milhões de cabeças,
será vacinado na 3ª etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no período de 1º a 30 de novembro. Trata-se da mais importante etapa de vacinação. Como ocorre em todas as etapas, sete dias antes do início da vacinação, a comercialização das doses encontra-se
à disposição no mercado. Porém, quem vacinar antes do dia 1º terá, necessariamente, que repetir a dose, esclarece o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Décio Coutinho. "Não houve nenhuma alteração no calendário de vacinação", explicou ele. As
demais etapas ocorreram em fevereiro e maio.
Mesmo sem recursos do Governo Federal, o Governo de Mato Grosso não medirá esforços para manter o status de Estado livre da febre aftosa e manter o rigor na vigilância e execução dos programas de sanidade animal e vegetal. O Governo do Estado irá liberar de seus próprios recursos, R$ 1 milhão para a compra de 50 veículos novos para a frota do Indea substituindo os que já não estão em condições de uso. "Vamos buscar também na iniciativa privada, mais recursos para o prosseguimento do programa de controle e combate à febre aftosa", ressaltou Décio.
Mesmo com a falta de recursos por parte do Governo Federal, Mato Grosso segue com sucesso a campanha de imunização contra a aftosa. Na última etapa, o índice de vacinação foi de 98,41% do rebanho, contra 97,11% no ano passado.
No Estado, o Indea conta com 12 unidades regionais de supervisão e 134 locais de execução de atividades, além de 14 postos de fiscalização. Com um orçamento para este ano de R$ 32 milhões e mais R$ 2 milhões do Fundo Emergencial contra Febre Aftosa (Fefa), o Estado está a cada etapa da campanha superando os índices de imunização.
Por mais que os índices sejam considerados satisfatórios, o presidente do Indea ressalta que não há motivos para comemorações. "A vigilância, o monitoramento e a vacinação devem ser constantes, pois os últimos casos ocorridos foram em estados vizinhos. O cuidado nunca é demais", justificou Décio.
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