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Celulose amplia as margens do etanol
A tecnologia da hidrólise da celulose para a produção de etanol vai ampliar a gama de matérias-primas para a produção de biocombustíveis, mas aumentará ainda mais a competitividade da cana na geração de álcool. A Dedini Indústrias de Base, de Piracicaba (SP), tem um plano para atingir uma unidade de hidrólise do bagaço de cana de porte industrial dentro de três anos, informa o DCI o vice-presidente da Dedini, José Luiz Olivério.
Segundo o executivo, as pesquisas estão na fase de determinação de parâmetros para uma unidade industrial. "Estamos confiantes", diz Olivério, que não revela os valores investidos pela companhia no projeto, surgido nos anos 80 e retomado em 1997 em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp).
"A cana é a melhor matéria-prima para o etanol de celulose porque o bagaço, rico em fibras, já é colhido atualmente para a extração do caldo", explica Nilson Zaramella Boeta, diretor superintendente do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). No caso de outras matérias-primas, como o capim ou a palha do milho, todo o processo de produção teria de ser desenvolvido especificamente para a fabricação de etanol a partir da celulose. "As matérias-primas que precisarem ser colhidas exclusivamente para a produção de etanol sempre terão um custo maior", prevê o consultor Alexandre Mendonça de Barros, da MB Associados.
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Diário Comércio, Indústria e Serviços - 05/06/07 - AGRONEGÓCIOS
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